Quem vai é o coelho!

Chega um determinado momento da vida que você começa a dizer “Não!” para as coisas que você não quer, e nem precisa, fazer. E o engraçado é que isso tem aumentado a frequência rapidamente comigo. Acho que posso concluir que estou ficando velho rápido demais?

Estou no Beach Park comemorando o aniversário de Jujubinha. E tem um tobogã extremamente radical chamado Insano aqui. Provavelmente você já conhece né?

Pois…me vi numa inquisição nos últimos meses para saber se eu iria ou não enfrentar esse desafio. E eu respondia sempre: “Não sei…vamos ver quando chegar lá.” Cheguei. E não fui.

Fui em diversas atrações, até bem radicais também. Mas essa é, realmente insana. Qual o sentido de despencar de uma escorregadeira com 41 metros de altura? Pra sentir o refluxo bater no cérebro? A sunga entrar no rabo e molhar todas as suas entranhas? Permitir que entre água em seu nariz e fazer uma lavagem com cloro?

Sinceramente? Nessa altura do campeonato eu não preciso passar mais por isso. Minhas aventuras e radicalismos são outros. Frio na barriga? Só se for pra pegar o sorvete de flocos no freezer da Kibon.

E foi a mesma coisa com aquele diabo de torre no Beto Carrero World. Aquela que despenca de mais de 100 metros. O coelho que vai.

Fui até no Fire Whip…mas naquele negócio de despencar lá de cima…sorry, babe. Vou não.

Enfim, fico feliz em poder dizer NÃO com o argumento da idade, sem necessariamente assumir que é medo mesmo.

E assim vamos.

Eu sigo em frente. Sempre.

L.

Eu aprendi a amar literatura

Tava assistindo um curso online sobre escrita criativa e, em determinado módulo, o professor falou sobre suas influências literárias. E isso me fez pensar nas minhas.

O primeiro nome que me veio na mente foi a do escritor japonês Haruki Murakami, do qual eu já li diversos livros e gosto muito. O mais engraçado talvez, é que eu não seja tão fã de seu estilo – apesar de ser – mas o que me encanta mais é o ar de mistério, introspecção e mitologia criada em torno do próprio escritor.

Vejo o Murakami como eu gostaria de ser num futuro próximo. Escritor, corredor (ok…talvez eu não vá correr maratonas mas gostaria de pelo menos dar uma volta no quarteirão correndo), apreciador de jazz. Isso tudo me remete a um estilo de vida sensacional. Quem sabe eu não me enveredo um pouco mais, né?

Um outro autor que foi comentado foi o Kerouac. Mais pelo On the Road do que por outro livro. Esse, especificamente, eu amei ler. E depois, dei de presente para meu filho para que ele o lesse. Até hoje eu acho que ele ainda nem abriu o livro. Enfim…

O aparador no campo de centeio foi outro livro comentado mas que não chegou a ter um impacto em mim como o do Kerouac ou os livros do Murakami – especificamente o 1Q84. Mas, sim, curti ler o livro.

Ao longo da minha maturidade eu aprendi a amar a literatura. Assim como nos relacionamentos, o amor é uma construção e precisa de uma paixão para acontecer a longo prazo. Eu tive a sorte de me apaixonar por livros fantásticos e isso alimentou o amor que eu tenho pela literatura. Acredito que todo mundo pode amar a literatura. Basta se abrir para encontrar a primeira paixão.

Hype das mentorias

É a vez das mentorias.

Vejo muitos posts nas redes sobre mentorias que estão surgindo. E isso me lembra aquela época onde todo mundo era Social Media Analist. Bastava fazer um curso no Coursera ou Udemy e a pessoa já poderia ser empregada como Social Media. Ou até mesmo saber postar na plataforma e já era Social Media.

Será que estamos vendo uma nova “bolha” surgindo? A cada ciclo é uma novidade com lastro no vazio.

Vejo também acontecer no fanstástico e bem-remunerado mundo do UX. Todo mundo quer fazer uma migração para UX e boa parte desses por causa da remuneração. É verdade que o mercado está pagando bem…mas também não sabe avaliar direito quem entrega UX de verdade.

Por falar nisso, meu programa de mentorias (hehehe) precisa de uma atualização. Já está bem estruturado de forma geral mas tenho que implementar os detalhes nos materiais e nas apresentações dos módulos.

Acho que fica pronto para 2022.

Eu sigo em frente. Sempre.

L.

Again

Férias acabaram.

Na verdade nem foram “férias” de verdade. Foram 2 semaninhas para relaxar a cabeça e me preparar para o novo desafio na nova empreitada CLT. Que aliás é mesmo um desafio, viu? E tem sido uma jornada de aprendizados de um novo idioma. Estou curtindo bastante.

De toda forma, essas duas semaninhas foram repletas de viagens e momentos para estruturar algumas coisas que estavam pendentes. Ainda tem muita coisa para fazer mas consegui adiantar várias.

O fato é que com essa estratégia de diversificação de meus trabalhos, preciso estar bastante organizado para conseguir dar conta do recado. É difícil e exige muita força de vontade e foco. Mas os resultados são magníficos.

Eu venho pensando ultimamente que deveria escrever mais. Gerar mais conteúdos e jogar isso na rede. Mas as vezes vem uma preguiça ou um pensamento do tipo: “Que diabos é que vc vai falar?”. Há um bom tempo eu tinha o hábito de escrever quase que diariamente para meu blog. Depois isso foi diminuindo até que parei. Tenho muita vontade de voltar a escrever diariamente. Ou pelo menos, com uma frequência maior. Bem maior.

Quem sabe não começo por aqui ou, sei lá, escrevendo artigos no LinkedIn. Não queria somente escrever direcionado ao meu campo profissional. Seria um blog mesmo.

Bom…vou tentar.

Eu sigo em frente. Sempre.

L.