Tava assistindo um curso online sobre escrita criativa e, em determinado módulo, o professor falou sobre suas influências literárias. E isso me fez pensar nas minhas.
O primeiro nome que me veio na mente foi a do escritor japonês Haruki Murakami, do qual eu já li diversos livros e gosto muito. O mais engraçado talvez, é que eu não seja tão fã de seu estilo – apesar de ser – mas o que me encanta mais é o ar de mistério, introspecção e mitologia criada em torno do próprio escritor.
Vejo o Murakami como eu gostaria de ser num futuro próximo. Escritor, corredor (ok…talvez eu não vá correr maratonas mas gostaria de pelo menos dar uma volta no quarteirão correndo), apreciador de jazz. Isso tudo me remete a um estilo de vida sensacional. Quem sabe eu não me enveredo um pouco mais, né?
Um outro autor que foi comentado foi o Kerouac. Mais pelo On the Road do que por outro livro. Esse, especificamente, eu amei ler. E depois, dei de presente para meu filho para que ele o lesse. Até hoje eu acho que ele ainda nem abriu o livro. Enfim…
O aparador no campo de centeio foi outro livro comentado mas que não chegou a ter um impacto em mim como o do Kerouac ou os livros do Murakami – especificamente o 1Q84. Mas, sim, curti ler o livro.
Ao longo da minha maturidade eu aprendi a amar a literatura. Assim como nos relacionamentos, o amor é uma construção e precisa de uma paixão para acontecer a longo prazo. Eu tive a sorte de me apaixonar por livros fantásticos e isso alimentou o amor que eu tenho pela literatura. Acredito que todo mundo pode amar a literatura. Basta se abrir para encontrar a primeira paixão.